domingo, 8 de junho de 2014

Cinco Anos .

Foto : L.Sérgio
Foto : Luís Sérgio


“A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Se nós somos sempre
Iguais a nós próprios.”


Ricardo Reis

Cinco anos
Pois é, o tempo passa e já lá vão cinco anos, em 31 de Maio de 2009, escrevi pela primeira vez neste blog. Na verdade, parece que foi ontem e tanta coisa, tanta coisa que se passou.  Quase sem dar conta, sobretudo, com muito prazer, publiquei 234 “posts” (Textos) que obtiveram 692 comentários; irritei uns quantos safardanas  e sacripantas do piorio, ainda bem, fiquei e fico muito satisfeito com isso. Se só tivesse aplausos desconfiava, mas, é que desconfiava mesmo… Entre quem tem ideias e carácter  e serventuários do poder sem carácter e sem princípios é bom que se estabeleça uma linha de demarcação. E bem forte. Isto de sermos todos “uns fulanos porreiros” , que obedecem cegamente ao chefe não é para mim, não está no meu ADN. Mas voltando ao que interessa para hoje,  quanto a leituras, No Coração da Escola é lido com regularidade em 9 países : Portugal, Estados Unidos, Brasil, Rússia, Alemanha, Reino Unido, Ucrânia, França, China, Canadá. O volume de leituras ultrapassou há muito as 100 mil visualizações de páginas. Os textos mais lidos foram O mata- professores ; Por uma gestão escolar democrática e Serviçal lacaio. Quanto ao futuro, como é a única coisa de que tenho saudades, continuarei enquanto me der prazer passar por aqui  (blog) a lançar uma letras para o ciberespaço.
Não cantarei até que a voz me doa, mas teclarei até que o desejo se apague.
Bem haja! A todos os que  me seguem , aos que me lêem. Um abraço especial aos que via e-mail vão comentando o que escrevo.

Pode recordar:



2 comentários:

  1. Parabéns, Luís. A palavra é uma charrua que lavra devagarinho e revolve a terra ressequida. Querem-nos todos iguais, numa sociedade submissa e acéfala. E as pessoas tendem a acreditar no que é mais imediato e mediático. Os blogues vieram dar uma voz alternativa, a da verdade e da coragem, ao cidadão comum. Tu tens sabido usar esta tribuna, escrevendo com a força da revolta. Daqui, de bem perto, leio sempre as tuas crónicas e espero que continues por outra dezena de anos e mais, porque a lucidez e a frontalidade fazem muita falta, quando o barco é conduzido por sacanas sem moral.

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