"Quando a última árvore cair, quando o último rio secar, quando o
último peixe for pescado, vocês vão entender que dinheiro não se come."
Greenpeace
Como
não há regra sem excepção, o euro come-se, ou seja através do euro os alemães
comem-nos, sem dó nem piedade, e a “Hitleriana” de saias fica a rir-se.
Luís Sérgio
Dias de mentira e
mistificação, numa nação subjugada aos mais abjetos filhos da troica.
No dia em que
os traidores à pátria festejam a mentirosa saída da troika. Neste momento
histórico de farsa e nova etapa de domínio do imperialismo alemão, sabemos que
a fingida partida, significa tão só que, o essencial de domínio e destruição da
economia do país e de direitos dos trabalhadores está feito. Para o resto os
mandantes do grande capital financeiro não precisam de estar por cá, o euro, os
fiéis serviçais, a tríade Passos, Portas e Cavaco, com a ajuda prestimosa do
Inseguro PS desempenham bem o papel e sentem-se cada vez mais confortáveis no
seu papel de ludibrio dos portugueses. Mas, escrevia eu… que, no dia da traição
consumada e festejada, vos quero lembrar um pequeno conto que aqui escrevi em
28 de Outubro de 2011: “Os filhos da Troika”. Parece-me que faz algum sentido,
tanto mais que continuamos a assistir ao silêncio dos inocentes , veja-se e oiça-se a campanha eleitoral em curso , consumação
da farsa democrática e, por último, porque nos têm roubado muito, mas, por mais
que nos roubem , resistiremos, porque não conseguirão tirar-nos os sonhos, nem
sonegar-nos o direito ao “azul entre os
azuis”, porque as ideias mesmo aprisionadas, mesmo silenciadas, sobrevivem , e
um dia, quando menos se espera, alguém, alguns, pegarão
nelas e transformá-las-ão em armas vitoriosas. Nessa altura não haverá hienas,
não haverá milhafres de Belém, nem portas com passos seguros que resistam à
enxurrada do vulcão. Não é velha toupeira ?
Os
Filhos da Troika
Brincando
com as palavras. Mini Conto em jeito poético.
1. Os passos de um camaleão lusitano ao
serviço do grande capital financeiro mundial.
O senhor dos passos
chegou
muito lentamente
muito disfarçadamente
muitos enganou.
Colocou-se em bicos de pés.
Muito em bicos de pés
quase em suspensão.
Não caiu,
muito falou.
Tudo mentiu
tudo aldrabou
e os crentes
os incrivelmente anjos,
muito mais que anjinhos
encantou.
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