Santana
Castilho, declarações à Antena 1 :
“o júri nacional de exames não tem nenhum vínculo
hierárquico com os directores das escolas nem com os professores, para fazer
isso.
Aquilo
que foi feito foi uma 'orientação'. É esse o título de um e-mail que chegou às
escolas: uma 'orientação'. Ora isto, em meu entender, não obriga as
escolas. Isto denota uma grande cobardia por
parte de um ministro que, além de mentiroso, de facto, é cobarde. Incumbe um júri nacional de exames de tomar
uma medida que vale o que vale.
Os professores em greve não têm que
comparecer na escola.
É
isso que está aqui em causa. É isso que se joga! É defender uma escola pública para todos os portugueses! Que é um
valor constitucional, é um valor civilizacional, é um instrumento da soberania
do país! E impedir que se instaure uma escola privada para os ricos e uma
escola limitada para os pobres. É esta a questão! É isto que os
portugueses têm que perceber e é por isto que os professores estão em luta!
É isso que está
aqui em causa, de facto, em minha análise, E ESPERO BEM QUE OS PROFESSORES
PORTUGUESES PERCEBAM A RESPONSABILIDADE QUE TÊM NESTA ALTURA. Foi tarde, mas
finalmente, parece que alguma coisa está a acontecer neste país!»
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